Colunas / Gospel
12/03/2011 18h22
Quando cremos em Deus?
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Pr. Mauro Mohnschmidt
39 anos, Bacharel em Teologia pelo IBISEC de Ijuí/ RS e Faculdade Teológica Sul Americana de Londrina/PR, Tecnólogo em Marketing pela UNINTER/FATEC Internacional de Curitiba, casado com Rosemeri W. Mohnschmidt, pai de Ketlhyn Mayara Mohnschmidt, pastor da Igreja Evangélica Congregacional do Brasil, em Santa Rosa.
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Há pessoas que somente conseguem crer em Deus quando tudo vai bem, e elas sentem as bênçãos de Deus através da saúde, prosperidade e bem estar. Porém, quando a situação se torna adversa, abandonam sua fé, blasfemam contra Deus, jogam tudo para o alto e se esquecem d’Ele. Há outras pessoas que justamente precisam das adversidades na vida para se lembrar de que Deus existe. Quantos já tiveram um encontro com Deus, somente quando chegaram ao fundo do poço, quando não viram mais outra saída para sua vida? Enquanto tinha alguma outra esperança ou força própria para lutar, nem pensavam em Deus. Confiavam no próprio dinheiro que os sustentava, na própria saúde que os mantinha em pé, na própria sabedoria que lhes permitia vencer, enfim, considerando-se totalmente auto suficientes, não precisando de ninguém, muito menos de Deus. Mas tudo isto, de repente, revela que é tudo vaidade e não tem valor permanente; que a riqueza material pode acabar um dia, que a saúde se pode perder, o vigor da juventude passa, e de repente se vê que só isto não basta, e não significa muita coisa. Jó foi um homem que experimentou as duas circunstâncias na vida, o alto e o baixo, a fartura e riqueza, e a perda de tudo e miséria, mas em ambas as experiências, uma coisa permaneceu inabalável e inalterável: a sua fé em Deus. Apesar de tudo, ele era crente em Deus acima de sua riqueza, mesmo sendo o homem mais rico de toda região ele sabia que dependia de Deus. Quando Deus permitiu que perdesse todos os seus bens, família e saúde, continuou crendo e confiando Nele, e foi nesta circunstância que disse: “ Porque eu sei que o meu Redentor vive...” Ele estava seguro de que Deus não o havia abandonado, de que seu Redentor a qualquer momento iria se manifestar, para resgatá-lo com mão poderosa. E Jó não confiou em vão, pois depois da prova, Deus o reergueu e colocou-o em posto muito superior ao que antes ele possuía. Se outrora já era rico, agora possuía o dobro da riqueza. Antes conhecia Deus de ouvir falar, agora o conhecia pessoalmente, e certamente, confiava Nele muito mais, porque sua fé fora provada e aprovada.
Meu querido, não sei que tipo de pessoa é você. Se crê, busca e louva a Deus, somente quando tudo vai bem. Quando chove bem, a safra é boa, e tudo é uma beleza. Ou se lembra de Deus somente quando as coisas estão difíceis. Ou ainda, se independente da situação, você crê em Deus da mesma forma, como fez Jó. Se você precisa de uma provação para se lembrar de Deus, talvez este seja o momento. Se independente da circunstância você confia em Deus, glorifica por sua fé, continue assim. Agora se você desiste da fé quando nem tudo acontece como gostaria que fosse, está em tempo de rever seus princípios de fé, pois alguma coisa aí não está fechando com o que a Bíblia diz. Pois o Deus da Bíblia, não é apenas o Deus da prosperidade material e física, mas principalmente espiritual, e se junto com o crescimento espiritual ele nos agraciar com algo a mais, o material, glória a Deus por isto, e se não, saibamos que o mais importante que Ele nos oferece é o perdão dos pecados e vida eterna, e isto está seguro para todos os que creem no Senhor Jesus como Senhor e Salvador da sua vida, e não será altura nem profundida, vida nem morte que poderá nos tirar esta bênção; o resto é resto. E glória a Deus por isto. Amém.
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