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15/10/2013 23h13

As cooperativas de crédito no mercado financeiro

Ademar Schardong Ademar Schardong
Presidente-executivo do Sicredi

Cooperativas de Crédito: unidas pelo bem, o melhor caminho. Com este slogan, será celebrado, em 17 de outubro, o Dia Internacional do Cooperativismo de Crédito. O tema foi escolhido pelo Conselho Mundial das Cooperativas de Crédito (Woccu) para destacar o impacto que essas organizações exercem no quadro financeiro global e reforçar os benefícios da união entre as cooperativas de crédito como estímulo a troca de experiências.

As cooperativas representam a força da união das pessoas em torno de objetivos comuns, são agentes que promovem o desenvolvimento econômico e social das comunidades onde atuam. Elas incentivam o empreendedorismo, criam oportunidades de negócio, asseguram a manutenção de empregos nas comunidades e promovem o crescimento das pessoas e das regiões onde estão presentes.

O grande diferencial competitivo das cooperativas de crédito está no tipo societário, uma sociedade de pessoas, cujos resultados são distribuídos na proporção das operações e não no capital integralizado. Elas primam pela organização econômica das pessoas, respeitam a vocação econômica das regiões e atuam a partir das demandas da sociedade para a sociedade.

Desde a Constituição de 1988, as cooperativas de crédito são reconhecidas como integrantes do Sistema Financeiro Nacional. Elas são regulamentadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e supervisionadas pelo Banco Central do Brasil (BACEN).

São organizadas em sistemas ou de forma independente. A atuação em sistema permite ganhos de escala e aumenta o potencial das cooperativas de crédito para exercer a atividade no mercado onde estão presentes grandes conglomerados financeiros. Reduz custos operacionais, possibilita o acesso a uma rede maior de atendimento para os associados e ainda a diversidade de produtos e serviços.

Hoje, temos um processo de desenvolvimento das cooperativas de crédito com sustentabilidade. Esta sustentabilidade decorre do trabalho de todos os envolvidos na gestão da cooperativa. Para que a cooperativa de crédito possa atuar no mercado de varejo, concentrado nas cinco maiores instituições financeiras do país, é preciso uma gestão no modelo de iniciativa privada e um processo de governança que respeite o tipo societário. O alinhamento do processo de gestão das cooperativas de crédito às boas-práticas de governança corporativa, mais que uma recomendação normativa, assume dimensões próprias do objeto dessas organizações.

Como instituição financeira, a cooperativa de crédito está sujeita aos riscos decorrentes da sua atividade fim: risco de liquidez, de crédito, de mercado, operacional e de imagem. Mitigar estes riscos e alinhar o processo de gestão as suas características próprias é desafio presente dos seus líderes e administradores.

 

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