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27/11/2017 19h52 - Atualizado em 27/11/2017 19h57
Grupo Mãos que Tecem encerra atividades de 2017
Grupo Mãos que Tecem encerra atividades de 2017
As extensionistas da Emater/RS-Ascar de Charqueadas e Butiá, Letícia de Lima e Denise Lenzzi, desenvolvem atividades de artesanato em lã com um grupo de mulheres de ambos os municípios. O projeto denominado de “Mãos que tecem” estimula a ovinocultura e o artesanato na região. Atualmente participam do projeto dez mulheres, seis de Charqueadas e quatro de Butiá. As atividades acontecem na propriedade de Paulo Rogério e Vânia, na localidade da Capororoca, em Charqueadas.
O projeto trouxe a ideia de agregar valor à lã da ovelha, que é abundante na região, mas não tinha aproveitamento comercial e era descartada pelos produtores. No ano de 2017, o grupo teve avanços significativos, participando de eventos na região, alcançando a visibilidade do seu trabalho e a arrecadação de recursos para a confecção de um banner e coletes padronizados.
Apesar de já terem feito uma solenidade de encerramento na última quinta-feira (23/11), quando foram entregues peças de artesanato para a família que cede a lã ao projeto e para autoridades de Charqueadas e Butiá, o grupo participará de uma Feira Natalina em Charqueadas, no dia 17 de dezembro.
Para a extensionista Leticia Lima, para 2018 é esperada a consolidação do projeto, estimulando a ampliação da produção e da comercialização, possibilitando levar o trabalho para outros municípios e, assim, valorizar o artesanato rural. “Hoje, o trabalho de artesanato da região carbonífera é reconhecido, principalmente nos municípios de Butiá e Charqueadas, graças ao projeto e ao trabalho dessas mulheres”, comentou.
A primeira-dama de Charqueadas, Flávia Barreto, afirmou que o município tem a intenção de transformar a logomarca e o trabalho do grupo no souvenir da cidade, além de associá-los ao calendário municipal.
Para a produtora Vânia, do município de Charqueadas, que também participou do curso de artesanato em fibra de bananeira, que ocorreu em Eldorado do Sul, o projeto é de grande valor para o grupo, pois possibilita gerar renda com o que era descartado.
Assessoria de Imprensa da Emater/RS-Ascar - Regional Porto Alegre
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